Suzano é preferida da XP no setor de papel, enquanto Klabin e Irani são vistas como neutras
2023年11月18日 - 4:39AM
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Suzano como preferida, com margem de segurança nos níveis de
valuation mesmo com pior momentum para preços da celulose, e Klabin
e Irani vistas como neutras. É esse o panorama do setor de papel e
celulose que o Research da XP apresenta em sua retomada de
cobertura de papéis do setor.
“Se a gente olhar o próximo ano, a Suzano vai entrar com um
projeto extremamente relevante de aumento de capacidade aqui no
Brasil, reforçando a posição que ela tem como líder no mercado de
celulose de fibra curta, dado a operação de eucalipto que tem no
país. […] Vai entrar com esse projeto de expansão de capacidade no
ano que vem que a gente espera que incremente significativamente o
lucro operacional da companhia, principalmente em 2025”, considera
o head de Papel e Celulose do research da XP, Lucas Laghi.
O setor, de acordo com os analistas, caminha em direção à
normalização do ciclo, após sucessivos aumentos de preços desde
maio de 2023 (quando os preços da celulose chegaram a seu menor
patamar no ciclo) e que o momento atual inspirava ceticismo por
parte de investidores.
“Dito isto, embora a nossa previsão de longo prazo para a
celulose assuma de forma conservadora uma normalização do ciclo em
direção a preços mais baixos (aproximadamente US$580 a tonelada em
2025 em diante), acreditamos que o forte impulso de preços deve
continuar no setor, apoiado por (i) níveis de estoque abaixo da
média, (ii) recuperação contínua da demanda em todo o mundo e (iii)
adições de capacidade esperadas apenas para o segundo semestre de
2024”, analisa.
Sobre a Suzano (BOV:SUZB3) especificamente, a corretora
considera que a estratégia atual da companhia de diferencial da
Suzano para posicionamento como produtor de commodities de menor
custo. Para tanto, a companhia aposta em projetos como Cerrado (que
apresenta aproximadamente R$ 22 bilhões em compromissos de
investimentos).
Como não há, até 2025, nenhum incremental significativo no lucro
antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (na sigla, em
inglês, Ebitda), a corretora considera que a avaliação correta do
ativo deve excluir a posição de dívida líquida do Cerrado e, com
isso, há compensação do baixo Ebitda na comparação do múltiplo
futuro.
Dessa forma, a XP estima que a Suzano (desconsiderando Cerrado)
é negociada atualmente a 5,3 vezes o valor da empresa sobre o
Ebitda de 2024 (EV/Ebitda), com desconto de 25% em relação à média
histórica. “Além disso, se não atribuirmos nenhum valor ao que
estaria precificado nas ações da Suzano no Cerrado, a empresa ainda
teria um desconto de 19% em comparação com o histórico”,
reforçam.
Na cobertura da XP, há ainda a participação de Klabin
(BOV:KLBN11), como “player mais diversificado em nossa cobertura,
com receita bem equilibrada entre celulose, papel e embalagens”. O
nome é considerado como neutro, com margem de segurança limitada e
múltiplo EV/Ebitda de 7,7 vezes.
Por fim, a Irani (BOV:RANI3) é considerado “player puro sob
nossa cobertura exposto à indústria brasileira de embalagens, com o
setor altamente beneficiado durante o ambiente pós-pandemia”,
contudo, apresenta valuation pouco atrativo no potencial ciclo de
indústrias de embalagens nacional. O cenário, assim, impede a visão
mais otimista por parte do research da XP.
Informações Infomoney
KLABIN (BOV:KLBN11)
過去 株価チャート
から 4 2024 まで 5 2024
KLABIN (BOV:KLBN11)
過去 株価チャート
から 5 2023 まで 5 2024