O Goldman Sachs reduziu o preço-alvo para ação do Mater Dei de R$ 11 para R$ 9,50, mas optou por manter recomendação de compra, pois ainda vê empresa como uma operadora de hospitais de médio porte de primeira linha e avaliação atraente.

Segundo o banco, o papel está negociando a uma avaliação barata de Preço/Lucro de 11 vezes e 9 vezes para o final de 2024 e 2025, respectivamente) e possui riscos menores em comparação com outros provedores de médio porte, além de viver um momento saudável de crescimento dos lucros pela frente (CAGR do Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, de 12,5% de 2023 a 2026).

No âmbito operacional, a recente mudança de estratégia da empresa para otimizar a capacidade ociosa atual parece já estar dando frutos, conforme evidenciado no 1T24, com a robusta melhoria nas taxas de ocupação, para as quais o Goldman Sachs enxerga um momento positivo adiante.

Além disso, em meio à percepção geral de deterioração dos serviços hospitalares e à limitada capacidade de investimento no setor, o banco vê o Mater Dei (BOV:MATD3) bem posicionado (forte percepção da marca, know-how operacional e balanço patrimonial leve) para capturar ganhos de participação de mercado no futuro, o que pode ser evidenciado pelo recente anúncio de JV com a Atlantica da Bradesco Seguros no estado de São Paulo.

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Por outro lado, rebaixou a Viveo (BOV:VVEO3) para neutro e cortou o preço-alvo de 12 meses de R$ 12 para R$ 4 devido às incertezas crescentes em relação à empresa.

Embora a avaliação ainda possa parecer atraente (P/L ajustado de 4 vezes para o final de 2025 em comparação com mais de 6 vezes para nomes de pequeno a médio porte), após o desempenho severamente inferior da ação no ano até a data (-82% ante -10% para o Ibovespa), a baixa visibilidade na geração de fluxo de caixa, a lucratividade pressionada em andamento e a liquidez limitada das ações faz o banco adotar uma postura de espera.

Para analistas, os sinais de normalização desses pontos podem demorar a aparecer nos resultados da empresa, implicando em gatilhos limitados de curto prazo para a reavaliação das ações. Nesse contexto, o banco vê outras alternativas no setor que apresentam melhores proposições de risco-retorno, com mais clareza sobre a desalavancagem ou recuperação da lucratividade, embora com avaliações mais caras.

O perfil historicamente forte de crescimento orgânico e trajetória de lucratividade da Viveo foram construídos com base em uma estratégia de ecossistema incomparável na cadeia de valor da saúde, mas o banco acredita que a empresa tenha entrado em um modo de espera.

De acordo com relatório, os desafios incluem vendas (ou seja, concorrência acirrada em categorias selecionadas, estoques desequilibrados, perda de alguns contratos relevantes), lucratividade (ou seja, descontos acima do normal e despesas de frete) e geração de fluxo de caixa (ou seja, fraca coleta de recebíveis).

Analistas ressaltam que há vários obstáculos pressionando as ações da Viveo: “i) a pressão no índice de sinistralidade dos pagadores se refletindo nos provedores hospitalares, reduzindo a visibilidade na conversão de caixa da empresa, ii) alta endividamento em um negócio de baixa margem pode aumentar ainda mais a alavancagem, iii) taxas de juros restritivas e iv) mudanças profundas no quadro fiscal brasileiro”.

Por enquanto, devido à falta de visibilidade sobre a trajetória de ganhos e tendências de geração de fluxo de caixa, o Goldman Sachs disse preferir manter uma posição neutra até ter mais clareza sobre a recuperação.

Informaçoes Infomoney
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