O fundo imobiliário Tellus Properties assinou compromisso para a compra da sede do Grupo Pão de Açúcar, imóvel localizado na avenida Brigadeiro Luís Antônio, região central de São Paulo (SP).

De acordo com fato relevante divulgado pelo fundo, o negócio está avaliado em R$ 109 milhões. Do total, o FII de escritório já desembolsou R$ 14,5 milhões. O saldo remanescente será quitado em até 24 meses.

“Desta forma, a partir do presente momento o fundo passará a receber o aluguel relativo ao imóvel”, destaca o comunicado da carteira ao mercado.

“Com a operação, estimamos um incremento na receita imobiliária do fundo de R$ 0,19 por cota”, complementa o texto.

A transação entre o TEPP11 e o GPA (BOV:PCAR3) representa um Sale and Leaseback, onde a varejista se torna inquilina do fundo através de um contrato de locação com duração de 15 anos.

O fundo vai receber um aluguel mensal de R$ 812 mil, montante que representa uma cap rate – quanto o ativo retorna de capital em relação ao total investido – de 8,94%.

“Essa operação reflete a estratégia da gestão de agregar ao portfólio um imóvel estrategicamente bem localizado, com um contrato de locação de longo prazo com um inquilino de credibilidade e reputação no mercado”, avalia a gestão do fundo.

A sede do GPA está localizada no cruzamento da avenida Brigadeiro Luís Antônio e alameda Lorena e tem uma área bruta locável (ABL) de 11,2 mil metros quadrados – incluindo estacionamento com 175 vagas.

VISÃO DO MERCADO

O papel vem de alta forte na sessão de ontem, com avanço de 8,52%, após anúncio de acordo fiscal com o estado de São Paulo que reduziu a dívida relacionada ao pagamento de ICMS. A sessão segue de alta para ativos, com os papéis avançando 6,29%, a R$ 3,38, em mais um pregão de ganhos também para as ações de varejo e consumo com o alívio dos juros futuros após os dados abaixo do esperado de emprego nos EUA. No acumulado da semana, PCAR3 avança mais de 20%.

Bradesco BBI

A companhia vive momento de melhora nos principais indicadores operacionais, aponta o Bradesco BBI. A venda por metro quadrado e a margem bruta, que são essenciais para geração de fluxo de caixa sustentável no médio prazo, são alguns dos dados que vêm melhorando.

“Vemos essa monetização imobiliária como mais um anúncio positivo para o GPA. A monetização dos ativos não essenciais remanescentes do GPA é um passo positivo para alcançar e consequentemente manter a geração sustentável de fluxo de caixa livre”, aponta o BBI.

O banco estima o papel em 13,4 vez o múltiplo de preço sobre lucro para 2025, considerando a melhoria dos resultados.

JPMorgan

A companhia vive atualmente um plano de desalavancagem e fortalecimento de estrutura de capital, o que faz com que a venda não tenha sido uma surpresa para o mercado, segundo o JPMorgan. O banco comenta que há expectativa que o Pão de Açúcar venda também suas estações de combustível ainda em 2024.

A operação anunciada ontem prevê pagamento de R$ 179 milhões até o fim do ano e o resto em parcelas até março de 2026. Mesmo avaliando como positiva a operação, o JPMorgan segue neutro em GPA.

Informações Infomoney
PÃO DE AÇUCAR ON (BOV:PCAR3)
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