A B3 conseguiu apresentar alta de 12,1% no lucro no terceiro trimestre. O resultado da companhia chegou a R$ 1,2 bilhão, ante R$ 1,07 bilhão no mesmo período de 2023. Em termos recorrentes, o crescimento foi de 5,8%.

A operadora da bolsa de valores de São Paulo teve receita líquida de R$ 2,4 bilhões de julho ao final de setembro, avanço anual de 8,3%.

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O Ebitda recorrente somou R$ 1,706 bilhão de julho a setembro, alta de 5,5% na comparação anual e queda de 3,6% em relação ao segundo trimestre. A margem Ebtida caiu para 70% no terceiro trimestre, 226 pontos-base abaixo do terceiro trimestre de 2023 e 325 pontos-base abaixo do segundo trimestre.

O resultado financeiro foi positivo em R$73,6 milhões no 3T24, uma alta de 88,1%. As receitas financeiras atingiram R$ 392,3 milhões, queda de 5,8%, explicada por um menor CDI médio no período, apesar de um saldo médio de caixa maior.

As receitas totais somavam R$ 2,711 bilhões, 8,9% acima do mesmo trimestre de 2023 e 0,6% abaixo do segundo trimestre.

A companhia apurou despesas de R$ 831,1 milhões, uma queda de 8% devido “principalmente ao término da amortização dos intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip”, segundo balanço.

Da conta de despesas, excluindo pessoal, a maior parte se deve ao item processamento de dados, que consumiu R$ 164 milhões, um avanço de 20% explicado por intensificação do uso pela B3 de serviços de computação em nuvem, aceleração na entrega de projetos e reajustes de contratos.

O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) totalizou R$ 23,3 bilhões, queda de 2,1% vs. o 3T23. Vale destacar que a redução no volume de ações foi parcialmente compensada pelo crescimento de outras classes de ativo, como ETFs, BDRs e Fundos Listados

Durante o trimestre, foram realizados investimentos de R$ 56,8 milhões. Tais investimentos foram utilizados principalmente para atualizações tecnológicas em todos os segmentos da B3, que incluem investimentos em capacidade, segurança e desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades.

A Companhia encerrou o trimestre com ativos totais de R$ 46,1 bilhões, queda de 6,4% em relação a dez/23. As linhas de disponibilidades e aplicações financeiras (circulante e não-circulante) totalizaram R$ 16,9 bilhões, uma queda de 7,8%, explicada principalmente pelo (i) pagamento da 1ª série da 5ª emissão de debêntures, no montante de R$ 1,6 bilhão, e pela (ii) execução do Programa de Recompra de 2024/2025, compensada parcialmente por um aumento no volume de garantias depositadas em dinheiro (contrapartida no passivo circulante).

Ao final do 3T24, a B3 possuía endividamento bruto de R$ 12,9 bilhões (88% de longo prazo e 12% de curto prazo), correspondente a 2,0x o EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.

O patrimônio líquido ao final do trimestre era de R$ 19,2 bilhões, composto principalmente pelo capital social, de R$ 12,9 bilhões, e pela reserva de lucros, de R$3,9 bilhões.

Os resultados da B3 (BOV:B3SA3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2024 foram divulgados no dia 13/11/2024.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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